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Retrato pessoal de meio século de história, esta obra não olha apenas para trás: usa a argamassa da lembrança para interpretar o presente e criar o futuro. Fala da importância dos laços, visíveis e invisíveis, que unem as gerações. Actualiza o velho princípio de que omnia vincit Amor; et nos cedamus Amori (Vergílio, sempre Vergílio). Celebra o poder insuperável de um mar, símbolo maior da natureza, que lima arestas e regenera feridas. Permite lobrigar, subrepticiamente, até que ponto o desenvolvimento imposto a todo o transe, sem atender ao futuro, implica um encargo pesado. Oferece-nos antídotos para a inquietude que a viagem contemporânea envolve, a consciência do “acto de lembrar” e a afirmação do sensível. Em tempos incertos, como os nossos, não se pode dizer que seja pouco.In prefácio de José António Falcão
Livros da autora
publicados pela editora Modocromia